
A presença de serpentes em ambientes urbanos costuma ser rara, mas ela existe e requer atenção redobrada. O médico veterinário Elber Costa, especialista em animais silvestres, destaca que as cobras só costumam atacar quando se sentem ameaçadas. É um mecanismo de defesa. “As pessoas ficam curiosas, querem mexer e isso é perigoso”, destaca.
A legislação brasileira proíbe a criação de animais peçonhentos – a não ser em caso de estudo. Além dos criadores ilegais, porém, há curiosos que desrespeitam a lei e se dispõem ao risco.
Como evitar um ataque de cobra?
– Evitar proximidade com o animal;
– Não mexer, perturbar ou instigar o animal de alguma forma;
– Para quem mora em casa, é sempre importante tomar cuidado com o lixo e folhas secas.
Fui picado, o que NÃO devo fazer?
– Em hipótese nenhuma deve-se fazer um garrote ou torniquete (usado para barrar a circulação sanguínea);
– Não se deve sugar o veneno;
– Não colocar nenhum tipo de substância sobre o ferimento (arnica, mastruz e afins).
Fui picado, o que eu DEVO fazer?
– Evitar caminhar, fazer exercícios ou movimentos que aumentem a atividade circulatória;
– A única recomendação para o local do ferimento é colocar compressa fria ou gelada (isso causa vasoconstrição e reduz a velocidade com que o veneno espalhe pelo sangue).
A importância do soro antiofídico no tratamento
– O veneno da serpente é uma enzima digestiva e o organismo humano atua contra essa proteína do veneno criando anticorpos. O soro antiofídico é carregado desses anticorpos que visam bloquear o veneno.
Fonte: Metrópoles
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